terça-feira, 30 de abril de 2013


foto: kleberejulia.blogspot.com
“I love you, I love you, I love you - That's all I want to say until I find a way, I'll say the only words I know that you'll understand...”
(John Lennon, Paul McCartney)

Eu curti cada momento da minha gravidez, sabe? Tirei até fotos com a mesma pose e fiz um mural mostrando a evolução da minha barriga! Meu marido até ficou "grávido" junto comigo, o máximo!
Ai, gente, essa gravidez daria uma novela, vocês nem imaginam! Foi difícil ficar grávida... mas eu consegui! Eu não via a hora de ter esse serzinho fora de mim para poder amá-lo bem muito - e voltar a ficar magra, claro!

Quando eu conheci a minha filha, ela já estava grandinha. Aliás, foi ela quem me adotou, e não o contrário.

Foi difícil... muito difícil... Assim que soube que eu tava grávida, aquele salafrário sumiu no mundo e me deixou sozinha. Mas eu não me rendi, e cá estamos nós!


Não há palavra melhor que MÃE, há? Lembro de uma frase que minha pópria mãe sempre me disse: "não sou sua pareceira. Eu sou sua amiga, mas acima de tudo, sou sua MÃE."
As crianças me chamam pelo meu nome. Não acho estranho, é até melhor - quem sabe, mais para a frente, ninguém diga que sou mãe, mas irmã, não é?

Ela me chama de "pãe"... É engraçado, mas acho que é isso o que sou, mesmo. PÃE dela. Não é fácil ser um cara solteiro lidando com uma criança. Mas vale muito a pena!

"Mainha", "mãe", "dona", "senhora"... Ele é bem espirituoso, nome não falta pra me chamar, todos respeitosos!


Bem, eu adoraria criar minhas crianças para ficarem sempre junto de mim, mas a gente sempre sabe que a gente cria filhos pro mundo, né? Só nos resta passar nossos valores a eles e tentar orientá-los, rezando muito para que eles escolham o melhor caminho.
Amor, não há educação melhor para uma criança que aquela que ela pode receber num internato. Aprender desde cedo a se virar, saber que não há papai e mamãe pra sempre. Mas lógico que, quando chegam em casa para os feriados, têm todos os mimos possíveis à espera deles. Também sinto saudades deles e quero compensar todo o tempo longe.

Não sei, direito, que tipo de pai eu sou. Sei que quero que minha menina seja uma cidadã de bem, que ela saiba sempre o quanto é amada e estimada, quero que ela tenha a vida que eu mesmo não tive. Minha filha tem tanto direito a ser feliz quanto eu!

Rezo todos os dias pela felicidade dos meus. Trabalho muito duro pra manter nossas bocas e espero servir de exemplo para tudo de bom e de ruim em sua vida. Quero ver meu filho se tornar um homem trabalhador e honesto, que não fuja de seus atos.


Eu daria a minha vida pelos meus filhos...
Eu daria a minha vida pelos meus filhos...

Eu daria a minha vida pela minha filha...

Eu daria a minha vida pelo meu filho...

Quero, em nome dos ESCREVINHADORES, desejar as boas-vindas a todos vocês de volta! Esperamos que curtam a reabertura deste espaço tanto quanto estamos curtindo estar juntos a escrever novamente para vocês.

2 comentários:

wallace p. disse...

Tom, confesso que fiquei confuso com o texto. Numa primeira lida, achei que fosse uma crônica em tom de depoimento, com começo, meio e fim, mas as palavras não se encaixavam nessa estrutura. Então percebi que são depoimentos que, juntos, formam um texto. É isso mesmo? Abraço e acho que foi um bom (re)começo. Eu ainda não tenho a menor idéia do que vou escrever... aiaiai

Tom disse...

Acertou em cheio, compa!